Vanessa Nutri Vet

Microchip

Microchip

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Fonte da foto: Site Independent

O microchip é o único método de identificação totalmente seguro e a prova de fraude. Ele funciona como uma identidade, só que de forma eletrônica e intransferível.

Possui o tamanho aproximado de um grão de arroz.

Essa identificação é feita através de um transponder encapsulado em biovidro (material utilizado na fabricação de marca passos e que não causa rejeição) implantado sob a pele do animal. Essa capsula é revestida por uma substancia anti-migratória chamada Parylene, que impede a migração do microchip após sua implantação.

A implantação do microchip é simples, mas só pode ser realizada por um Médico Veterinário.

O microchip deve ser implantado no dorso do animal e deve ser realizado da seguinte maneira:

  • primeiro o Médico Veterinario deve passar a leitora em todo animal para se certificar que ele ja não tenha nenhuma identificação implantada anteriormente.
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Leitora de microchips. Fonte da foto: Site Microchip Brasil
  • o próximo passo é a implantação. O microchip vem embalado individualmente , devidamente esterilizado e com o aplicador descartável. Isso garante que seu animal não corre o risco de ser contaminado durante o procedimento. A agulha é um pouco mais grossa que uma agulha normal. Assim o procedimento é bastante parecido com a aplicação de uma vacina. O microchip deve ser implantado no pescoço do animal na parte de cima. Dentro da embalagem do microchip vêm algumas etiquetas com o número de identificação que deve ser usado para colar nos documentos do animal.
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Leitora de microchips, microchips com aplicador individual descartável e certificados de microchipagem.
  • Por fim, o Médico Veterinário deve fazer o cadastramento do Tutor, do animal e do  seu histórico de saúde através do número de identificação no banco de dados.

O proprietário recebe um certificado de microchipagem que comprova que o procedimento foi feito em nome dele e o dia da realização.

Atualmente, disponibilizamos de dois banco de dados. Um de nível nacional e outro a nível de América Latina. Abrachip e Siraa, respectivamente. Neste banco de dados devem constar os dados do tutor, do animal e histórico de saúde, como vacinas, doenças pré-existentes, alimentação.

Aqui no Brasil a microchipagem animal ainda não é obrigatória como em alguns outros países. Mas alguns Canis e entidades já vem adotando tal procedimento como meio de  garantir uma posse responsável do animal em questão. Sendo assim, é fácil localizar o culpado no caso de abandono deste animal. A longo prazo será uma maneira de diminuir os animais abandonados nas ruas e abrigos.

Dra Vanesa Nogueira

CRMV-RJ 8062

Médica Veterinária e colunista do Mundo Bull

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